
Quantas vezes você dormiu implorando aos céus
Que eu te considerasse a menina dos meus olhos?
Quantas vezes derramou lágrimas
E quis que elas me tocassem?
Quantas vezes gritou ao vento
Querendo que pelo uma vez sua voz me alcançasse?
Mas sinto lhe dizer que foi tudo inútil.
Não precisava ter feito nada;
Não precisava ter rogado aos céus, chorado ou gritado.
Estou do seu lado e não pretendo ir embora.
Eu escuto seus sussurros;
Eu choro seu pranto;
Mas a menina dos meus olhos você não é.
Você é meu céu! Sim, meu céu.
Pois se vejo estrelas em seus olhos;
Se seu perfume me acerta como cometas viajando pelo universo;
Se o calor que meu corpo sente quando estou com você
É mais quente que o calor do Sol;
Se o astro do meu mundo é você;
Então que outra coisa poderia ser se não meu Céu?