quinta-feira, 21 de abril de 2011

Centésima postagem nesse blog... Pois é... Quando comecei a postar meus textos aqui não achei que fosse chegar a tanto, na verdade devo confessar que por algumas vezes estive perto de exclui-lo. Mas não o fiz e veja onde cheguei... Agradeço a todos que leram as palavras escritas nessas 100 postagens, não é muita coisa e não sentimentos reais, mas disseram-me várias vezes que são palavras bonitas, por isso as deixo aqui. Mais uma vez obrigado e, caso não tenha mais nada de util para fazer, pode passar por aqui mais vezes...




Quantas vezes você dormiu implorando aos céus
Que eu te considerasse a menina dos meus olhos?
Quantas vezes derramou lágrimas
E quis que elas me tocassem?
Quantas vezes gritou ao vento
Querendo que pelo uma vez sua voz me alcançasse?
Mas sinto lhe dizer que foi tudo inútil.
Não precisava ter feito nada;
Não precisava ter rogado aos céus, chorado ou gritado.
Estou do seu lado e não pretendo ir embora.
Eu escuto seus sussurros;
Eu choro seu pranto;
Mas a menina dos meus olhos você não é.
Você é meu céu! Sim, meu céu.
Pois se vejo estrelas em seus olhos;
Se seu perfume me acerta como cometas viajando pelo universo;
Se o calor que meu corpo sente quando estou com você
É mais quente que o calor do Sol;
Se o astro do meu mundo é você;
Então que outra coisa poderia ser se não meu Céu?

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Queda


Perdi as palavras!
Não as acho no coração;
Não as acho na alma.
O glorioso céu azul não me comove mais.
Os pássaros entoam canções surdas.
Suas ultimas palavras ainda ecoam na minha mente.
Você disse depois... Disse que um dia...
Ainda espero esse dia!
Descobri nas suas palavras
Que condenavam meus erros,
O quão falho eu sou,
O quão meu caráter é covarde.
Descobri que passei muito tempo me escondendo de mim;
Passei muito tempo dissimulando...
Onde em minha dignidade eu via brio,
Você mostrou podridão.
Já não te peço esculpa,
Pois sou culpado.
Joguei-me de um desfiladeiro
Achando que você me levaria para voar.
Sorrindo eu caía,
Sem saber que os céus aos anjos pertencem
E que você não bateria suas asas por mim.
Agora a única certeza que persiste
É a de que afundarei.
Então de olhos no infinito eu caio
Esperando apenas o choque que arrancará minha alma.