sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Carta de despedia

Não quero as deusas de Homero. Não preciso do consolo vindo de frases sábias e belas. Não sinto a necessidade de gritar para aliviar a dor. Também não preciso chorar. Nem desabafar.

Nesse momento, só quero a solidão! Só quero poder ficar em silêncio, sozinho, em paz! Só quero ouvir o doce som do nada e sentir a maravilhosa companhia da solidão. Desculpe-me se pareço rude, ou quiçá egoísta, mas preciso ficar recluso no mundo mágico da calmaria. Agora, se faz vital para mim poder sentir o silêncio e, com isso, ter tranquilidade bastante para escutar o que minha alma, meu coração e minha razão discutem sobre o modo de como devo agir na vida real.

Deve soar estranho o fato de alguém pedir pela solidão, mas esse é o único modo de eu conseguir organizar essa confusão de pensamentos e sensações que me perturbam o espírito, maltrata meu coração e confundi minha razão.

Portanto, aqui vai o meu "até mais" e espero em breve estar de volta com tudo no lugar e pronto para recomeçar a vida rotineira. Não sintam saudades. O tempo passa rápido e, quando menos esperarem, estarei de volta falando as mesmas besteiras e sendo chato de costume.


Adeus!

Um comentário:

thaic. disse...

bah, as vezes o melhor amigo que alguém pode ter é aquele bonito ursinho de pelucia, ou talvez aquela parede cor-de-rosa do teu quarto. perfeitos em todos os seus detalhes.