sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ano Novo mais uma vez...

Mais um ano se acaba e com ele se vão sonhos, desejos e planos. Novamente começamos a pensar em fazer promessas pra cumprir se conseguirmos algo que queremos. Novamente começamos a traçar metas e objetivos mesmo sabendo que não realizaremos a metade. Qual o sentido das promessas de final de ano? Se queremos algo, não é de nossa responsabilidade correr atrás? Se precisamos que alguma mudança aconteça, não deveríamos ser nós os responsáveis por executá-la?
Pois é, mais um ano chega ao fim. Mas o que fica pra trás é apenas um período, um espaço de tempo padronizado para ajudar por ordem ao caos que é a sociedade. 365 dias, é disso que nos despedimos com fogos de artifício, música e alegria. Porém as dores, as alegrias, as desilusões, as conquistas, as derrotas e os prazeres continuarão no novo ano. Virar a folha do calendário não apaga as lembranças do que vivemos. Começar um novo ano não significa necessariamente vida nova.
Iniciar um ano é como iniciar um dia, devemos fazê-lo sempre com a intenção de crescer cada dia mais. Sempre devemos ter em mente que o inicio serve para mostrar que existe um final e que devemos ter como objetivo principal nos tornarmos tão bom quanto podemos ser antes que o fim chegue.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Centésima postagem nesse blog... Pois é... Quando comecei a postar meus textos aqui não achei que fosse chegar a tanto, na verdade devo confessar que por algumas vezes estive perto de exclui-lo. Mas não o fiz e veja onde cheguei... Agradeço a todos que leram as palavras escritas nessas 100 postagens, não é muita coisa e não sentimentos reais, mas disseram-me várias vezes que são palavras bonitas, por isso as deixo aqui. Mais uma vez obrigado e, caso não tenha mais nada de util para fazer, pode passar por aqui mais vezes...




Quantas vezes você dormiu implorando aos céus
Que eu te considerasse a menina dos meus olhos?
Quantas vezes derramou lágrimas
E quis que elas me tocassem?
Quantas vezes gritou ao vento
Querendo que pelo uma vez sua voz me alcançasse?
Mas sinto lhe dizer que foi tudo inútil.
Não precisava ter feito nada;
Não precisava ter rogado aos céus, chorado ou gritado.
Estou do seu lado e não pretendo ir embora.
Eu escuto seus sussurros;
Eu choro seu pranto;
Mas a menina dos meus olhos você não é.
Você é meu céu! Sim, meu céu.
Pois se vejo estrelas em seus olhos;
Se seu perfume me acerta como cometas viajando pelo universo;
Se o calor que meu corpo sente quando estou com você
É mais quente que o calor do Sol;
Se o astro do meu mundo é você;
Então que outra coisa poderia ser se não meu Céu?

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Queda


Perdi as palavras!
Não as acho no coração;
Não as acho na alma.
O glorioso céu azul não me comove mais.
Os pássaros entoam canções surdas.
Suas ultimas palavras ainda ecoam na minha mente.
Você disse depois... Disse que um dia...
Ainda espero esse dia!
Descobri nas suas palavras
Que condenavam meus erros,
O quão falho eu sou,
O quão meu caráter é covarde.
Descobri que passei muito tempo me escondendo de mim;
Passei muito tempo dissimulando...
Onde em minha dignidade eu via brio,
Você mostrou podridão.
Já não te peço esculpa,
Pois sou culpado.
Joguei-me de um desfiladeiro
Achando que você me levaria para voar.
Sorrindo eu caía,
Sem saber que os céus aos anjos pertencem
E que você não bateria suas asas por mim.
Agora a única certeza que persiste
É a de que afundarei.
Então de olhos no infinito eu caio
Esperando apenas o choque que arrancará minha alma.

sábado, 19 de março de 2011

Hora da partida


É hora de partir,
Mas antes de embarcar no trem
Que me levará para longe de você
Preciso ter certeza que,
De nós dois,
Eu sou o único a querer que
O passado se torne presente
E o futuro inatingível por pelo menos uma noite.
Preciso desfazer todos os nós que me prendem a você.
Preciso voltar a ser livre.
Então diga que não pensa em mim;
Diga que nunca mais sonhou com um beijo meu,
Minta que me tendo aqui em sua frente
Não passou nem por um momento em sua cabeça
Pular em meus braços como tantas outras vezes você já fez.
Não vou negar que meu coração impede meus pés de seguirem a razão
E saírem correndo para onde meus olhos não mais te vejam.
Mas tenho que me manter firme.
Tenho que superar essa dor que me joga no chão.
Tenho que conseguir superar essa força
Que me trás até você.
Não sei por que ainda insisto nessa loucura,
O destino se encarregou de te manter longe de mim
E seu silencio só comprova seu medo de ser feliz.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Não sei


Não sei se as estrelas que vejo
Estão no céu ou em seus olhos;
Não sei se o perfume que sinto
Vem das flores do jardim
Ou de sua suave pele;
Não sei se o calor que sinto
Vem do Sol que ilumina essa tarde
Ou do seu corpo colado ao meu;
Não sei se as palavras que digo te alcançam
Ou se dissipam-se no infinito;
Não sei se sempre acerto na escolhas que faço
Mas procuro sempre fazer o melhor.
Por isso cá estou, armado somente de amor,
Para dizer-lhe que não sei quanto tempo dura um “para sempre”,
Que não sei por quantas reencarnações
Um amor pode sobreviver,
Que não sei como o futuro traçou sua teia
E que não sei se um dia poderia reaprender a viver sem você.
Digo ainda que nada sei sobre os mistérios da terra, dos céus e dos mares,
Que até mesmo eu sou um mistério para mim,
Mas todas essas duvidas criam uma única solida e irrefutável certeza,
A de que sem você o eu não existiria.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Falha


Pensei ter superado,
Pensei ter te deixado no passado
Junto com meu coração.
Orei para que os fantasmas do que sinto por você
Não voltassem a me assombrar.
Jurei não mais me deixar abalar
Pela paixão que não consigo suprimir.
Mas falhei!
Falhei em manter meu coração frio
E minha mente sã.
Falhei em não deixar o amor reviver.
Não consigo olhar em seus olhos,
Tenho medo de que eles descubram o que escondo
Não consigo lhe dizer a verdade,
Lhe dizer que preciso de um beijo seu,
Que sei que o "nós" nunca formará uma historia
E que sei o quão impossível é te esquecer.
Não consigo assumir para você
Que se eu pudesse
Voltaria ao momento do nosso primeiro beijo
Para te abraçar forte e não deixar que fuja.
Que se eu pudesse
Leria seus pensamentos
Para ter a certeza que não pensa em mim.
Que se eu puder
Não deixarei que termine de ler isso
Pois roubarei seu fôlego com um beijo...

domingo, 30 de janeiro de 2011

Momentos


Quais são os momentos que definem sua vida?
Se fosse dada a você a chance de escolher os momentos que você quer guardar para sempre, quais seriam?
Nossa vida é feita de momentos bons, ruins e irrelevantes.
Os irrelevantes servem apenas para preencher espaços vazios,
Os bons servem pra te animar a seguir vivendo,
Mas são os momentos difíceis que te definem.
Neles aprendemos a nos manter de pé,
Aprendemos que os desgostos são pra mostrar que a vida é saborosa,
Basta apenas saber saborear.
Sempre gostei dos momentos ruins,
Neles é possível avaliar o quão maduro somos,
Neles é possível aprender.
Não se aprende vencendo,
O maior aprendizado está em saber valorizar o que nos faz mal.
Mas e quanto a desperdiçar momentos?
Que mal isso pode fazer às nossas vidas?
Depende! Tudo depende!
Só é possível saber o mal que ser desatento para os momentos que passam
Pode nos causar depois que eles passam.
Aí aparecem os “se”, mas as hipóteses não resolvem problemas
E não é possível se voltar no tempo...
Então boa sorte para conseguir fazer a coisa certa no momento certo,
Se não conseguir paciência, a vida é assim.
Tenta da próxima!

Sob estrelas


Eu estava com a cabeça apoiada em seu peito
Escutava seu coração seguindo um rítmico compasso,
Via minha mão sobre a sua,
Sentia o calor do seu abraço,
Sentia o frio da sua presença.
Meus pensamentos viajando nos tempos,
Tentavam mudar o passado,
Evitavam ficar no presente,
Rezavam por um futuro mais acolhedor.
Não havia palavra que pudesse ser dita,
Todas entalavam na garganta e se recusavam a sair.
Todos os sentimentos se misturaram,
Já não sabia se sentia desapontamento ou alivio,
Raiva ou alegria...
Certezas e incertezas vêm à tona
Criando uma atmosfera pesada, confusa e asfixiante.
Todas as imagens que vinham na memória
Mostravam apenas o quão incerto as coisas seriam.
Mas apesar de tudo,
Apesar de todas as ações,
De todas as magoas, de todas as duvidas,
Estávamos ali, deitados sobre o capô do carro,
Sob a imagem das estrelas
E afogados num oceano de entrelinhas e subjetividades.

domingo, 23 de janeiro de 2011

O alcançar do infinito


Era uma noite de céu límpido e as estrelas e a Lua bailavam no céu. Porém isso não tinha importância alguma para um jovem rapaz que, deitado em sua cama, via as horas se arrastarem e pedia a Deus que acelerasse o tempo. Sua cama, velha e frouxa, rangia ao mínimo movimento, por isso o jovem estava estático, completamente paralisado a contemplar os manchas de infiltração que decoravam o teto de todo o apartamento. Cansado de esperar a manhã chegar, levantou-se, e foi em sua procura.
Quando chegou à rua, lamentou-se por não ter posto um casaco, pois a madrugada estava fria e os vapores de sua respiração subiam como se fizessem parte do seu intimo que clama por liberdade. Não sabia ao certo onde queria ir, só uma coisa estava perfeitamente decidida: ele tinha que sair dali, precisava se distanciar daquelas paredes que o sufocava.
Olhou para sua direita e viu a rua que subia mais para o interior de seu bairro. Olhou para a esquerda e viu, ao longe, o infinito. Por um momento desejou poder alcançá-lo. Imaginou que lá seria um lugar onde a única coisa possível de se escutar seria o silencio absoluto, o silencio pelo qual ele passou as ultimas semanas rezando. Decidiu que seria para lá que caminharia, mesmo sabendo que nunca chegaria nem perto do seu insano desejo.
Pôs as mãos no bolso e se afundou na blusa que vestia e pôs-se a caminhar. No começo da viajem observava o chão, mas percebeu que entre observar o chão da rua e observar o teto de seu quarto, era melhor observar o teto. Pelo menos ele estaria deitado e aquecido. Então olhou para frente. Nessa hora viu que se aproximava de um casal que caminhava na direção contraria a sua. Tentou analisar as características físicas do casal, mas foi impossível. Não conseguiu desgrudar os olhos do sorriso da mulher e nem do brilho nos olhos do homem. Supôs que aquilo fosse felicidade em seu mais simples significado. Ficou em certa parte constrangido em não conseguir desviar o olhar, mas decidiu que não se importava. Ele não se importava com as opiniões dos outros sobre ele, pelo menos não por aquela noite.
Depois de passar pelos apaixonados seguiu seu caminho. Não deu nem dez passos quando percebeu que uma senhora passeava com seu cachorro pelo outro lado da rua. Ficou, lógico, intrigado por ver uma senhora de idade dando uma voltinha com seu poodle em plena três da manhã. Presumiu que não poderia ser porque o animal passou a ultima uma hora latindo, pois a mulher exibia um sorriso de prazer na face. Questionou-se se aquilo também poderia ser considerado um sinônimo para felicidade. Parou uns instantes para admirar a cena.
Quando recomeçou sua caminhada percebeu que não poderia ir muito mais longe, pois chegara á calçada da orla da praia. Mas ele não se deteve ao ver que a sua frente só havia areia e depois desta, água. Continuo seu caminho. De sapato mesmo ele começou a pisotear a areia que fazia um agudo som a medida que seus passos a comprimia. Seus olhos estavam presos ao horizonte. Queria, em seus devaneios, ir andando até alcançar o Sol. Queria ir pra um lugar onde só existisse ele e seus pensamentos. Deu mais uns passos até ficar com a água pelos joelhos - sequer se importou em retirar os sapatos.
Seus olhos ficaram fixos na água e exibiam uma luz única que, se ele pudesse ver, passaria horas contemplando. Devagar foi colocando a cabeça para trás com seus olhos percorrendo o céu. Viu estrelas, invejou-as. Viu cometas, pediu carona. Viu a Lua, apaixonou-se. Passos pra trás. De volta a areia. Um corpo pendendo em direção ao chão, de braços abertos e olhos fixos no astro símbolo dos apaixonados. Ele cai! Fica ali por minutos que pareceram horas. Vez ou outra se arriscou em falar algumas palavras para o céu. Teve vezes que ele podia jurar ter tido respostas. E então, pensando na felicidade, percebeu que aquilo também podia ser um dos seus sinônimos.
Quando o dia começou a raiar foi que ele percebeu que tinha alcançado seu sonho. Depois de seu dialogo com a lua percebeu que tinha alcançado o horizonte. Descobriu que o infinito está dentro de nós e que basta nos descobrirmos para descobrir o que se esconde além do arco-íris

sábado, 15 de janeiro de 2011


Quando o sol se por e as estrelas não surgirem no céu;
Quando a chuva cair e as águas queimarem seu corpo;
Quando o vento soprar e o ar não chegar aos seus pulmões;
Quando o chão tremer, o mar secar e o mundo chegar ao fim
Eu ainda estarei aqui segurando suas mãos,
Mantendo a luz dos seus olhos sempre brilhando.
Se o chão se abrir, te levarei para voar comigo.
Serei o apoio que o destino exigir para você.
Serei o pilar que manterá seu mundo de pé
E também serei os tijolos que o fará maior e mais forte.
Eu sou a parte do seu conto de fadas que é real.
Não sou o príncipe encantado!
Sou o ombro que vai receber suas lagrimas caso ele se vá
Ou o riso mais alegre caso ele te peça em casamento.
Serei a lua que ilumina sua escuridão e o sol que te aquece o corpo.
Serei a estrela cadente que atende seus pedidos.
Serei seus sonhos!

Estarei contigo não importa a tempestade
ou o quanto os ventos soprem me levando para longe.
Segurando a sua mão te ajudarei a caminhar
por essa estrada cheia de surpresas e duvidas.
Quando tudo parecer perdido e sem sentido
serei seu caminho de volta e sua estrela guia.
Não irei para longe e mesmo que eu vá
meu coração sempre estará com você.
Seu sorriso é minha felicidade
assim como seu choro é minha tristeza.
Se for para cair, que seja em graça;
Se for pra sumir, que seja no pique-esconde;
Se for pra derramar lagrimas, que seja por causa da cebola;
Se for pra se despedir, que seja da dor.
Te quero sempre aqui onde você está:
no meu coração.
Quero que você seja feliz porque afinal eu tambem preciso ser feliz